Hoje
o Rei do Céu
Dignou-se
nascer de uma Virgem
Para
reconduzir ao Reino
O
homem que se perdera.
Hoje
desceu do céu a verdadeira Paz.
Hoje
por toda a terra os céus destilaram mel.
Hoje
brilhou para nós a luz da nova redenção,
A
reparação da antiga culpa,
A
eterna felicidade.
Alegre-se
o coro dos anjos
Porque
apareceu,
Na
terra,
A
Salvação do gênero humano.
Glória
a Deus nas alturas e Paz
Na
terra,
Aos
homens de boa vontade.
Quem
vistes, pastores?
Dizei,
anunciai;
Na
terra,
Quem
apareceu
-
Vimos o Senhor que nasceu
E
o coro dos anjos que o louvavam.
Desceu
do céu o Deus verdadeiro,
Gerado
pelo Pai.
Entrou
no seio da Virgem
E
apareceu-nos visível,
Vestido
da nossa carne.
-
Dizei o que vistes,
Ó
pastores!
Anunciai
a Natividade do Cristo.
Ó
grande mistério,
Admirável
sacramento,
Verem
os animais ao Senhor,
Deitado
no presépio.
Benditas
as entranhas
Que
mereceram trazê-lo!
-
Ave Maria,
Cheia
de graça,
Porque
O que os céus não conteem
Encerraste
em teu seio,
Deus
e homem,
Luz
e vida,
Credor
do mundo.
Como
o esposo que sai do tálamo,
Saiu
por porta fechada.
O
Anjo disse aos pastores:
Eu
vos anuncio uma grande nova,
Uma
grande alegria para todo o povo:
Pois
nasceu o Cristo, Senhor.
Na
casa do Pão,
Na
cidade de David.
Achá-lo-eis
envolto em panos,
Deitado
num presépio.
-
Eis o Cordeiro de Deus,
Eis
o que tira o pecado do mundo
Eis
aquele de quem João dizia:
O
que vem depois de mim foi feito antes
E
não sou digno de desatar-lhe as sandálias.
O
que está na terra, fala da terra,
Mas
o que vem do céu está acima de todos.
No
princípio era o Verbo
E
o Verbo era em Deus
E
Deus era o Verbo
Mas
o Verbo se faz carne
(Benditos
os seios que amamentaram o Cristo!)
E
vimos a sua glória
Como
Unigênito do Pai,
Cheio
de graça e de verdade!
Vinde,
Nações, adorai ao Senhor;
Um
dia santificado brilhou para nós!
*****
in Revista A
Ordem n. 87, 1938.
Nenhum comentário:
Postar um comentário