“Cada um de
nós, quando já plenamente senhor do mundo, se percebe dolorosamente solitário
no seio da vasta realidade cósmica, instintivamente retorna a esse primeiro
instante de gênese, em que apenas os rostos amados existiam. E, medroso, aflito
procura recompor o minúsculo mundo inicial: procura sentir-se vivendo apenas
dentro do círculo mágico dos rostos muito amados, isolado por eles, do
tremendo mistério total, e por eles protegido da insondável solidão”.
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Tasso da SILVEIRA. Diálogo com as raízes. GRD-INL, 1971.
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