“Concluí
que era bom estar um jardim no trajeto da burocracia. Todos os ministérios
deviam ser assim, cercados de bosques, para que a alma se orvalhasse antes de
chegar ao deserto de papel. Nos próprios corredores das repartições - se me
dessem uma pasta por um mês - eu mandaria espalhar avencas e samambaias em
vasos rústicos, com cheiro de terra”.
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Gustavo CORÇÃO. Lições de Abismo, Rio de Janeiro: Agir, p. 75.
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