“Depois de
morto,
primeiro quererei
beijar meus pais, meus irmãos, meus
[avós, meus
tios, meus primos.
Depois irei
abraçar longamente uns amigos –
Vasconcelos,
Ovale, Mário...
Gostaria
ainda de me avistar com o Santo Francisco de Assis.
Mas quem
sou eu? Não mereço.
E então me
abismarei na contemplação de Deus e de sua glória.
Esquecido
para sempre de todas as delicias, dores, perplexidades
desta outra
vida de aquém-túmulo”.
*****
Manuel
BANDEIRA. Andorinha, Andorinha. Rio de Janeiro: José Olympio, 1966, p. 320-321.
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