"A grande
tarefa educativa não é outra que o cultivo do educando, de toda sua humanidade,
mas em especial de sua alma espiritual.
Essa
tarefa, longa e difícil, requer dedicação e amor, saber extrair o melhor dos
educandos: aquilo que os forma e os humaniza, que os permite alcançar a
plenitude na linha perfectiva de sua natureza peculiar.
O educador
deve ser um “jardineiro de homens”, um escultor de homens, segundo as palavras
de Platão. Deve cuidar a vida, canalizar suas energias, ajudar aos educados na
tarefa de restaurar os laços sagrados, históricos e sociais que os unem às
fontes vitais que lhes permitem crescer e reverenciar em seus ensinamentos as
hierarquias da natureza humana, porque “não somos gado na engorda, e a aparição
de um Pascal pobre pesa mais que o nascimento de alguns anônimos prósperos” (Saint-Exupéry. Terra dos homens, VIII, I)".
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