"O
mistério não é um muro onde a inteligência se espedaça - lembrava Gustave
Thibon -, mas um oceano onde a inteligência se perde". Se aceitamos o
mistério, tudo ganha uma nova dimensão, tudo se transfigura e ilumina, pois
tudo traz em si, embora oculta, uma razão de ser. "Precisamos de
mistério", diz Chesterton, "para não enlouquecer", tendo de agir
sem causas e sem motivos. Sim, se retirarmos do mundo essa pequena peça Deus,
os lares se desmoronam, as famílias se partem, os laços se dissolvem.
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Dom
Marcos BARBOSA. A perfeita alegria, Revista A Ordem, Junho de 1951, p. 340-341.
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