“Do berço
ao túmulo do homem, acompanha-o o sacerdote nessa peregrinação de amor e de
sacrifício. Mal nasce ele para a vida do tempo, e abre os olhos para o cenário
do mundo, é o sacerdote quem, aspergindo-lhe sobre a cabeça um pouco de água
cristalina, e ungindo-lhe o corpo com os santos óleos, o regenera e o purifica
do pecado original, fazendo-o filho de Deus e alistando-o nas fileiras da
Igreja. No Crisma, arma-o soldado de Cristo. Traçando sobre a cabeça do
pecador, ajoelhado no Tribunal da Penitência, o sinal da absolvição, levanta-o
do charco das misérias humanas para alça-lo aos paramos da intimidade divina”.
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Alcebiades DELAMARE. Dignidade do Sacerdócio. Revista “A Ordem”, 1937,
n. 76, p. 267.
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