“Sem
embargo, quase todos os dias, visitasse ou não as famílias do lugarejo, fazia
pela tarde uma pequena excursão pela campina. Se aproveitava também dela para
orar, elevando o coração a Deus e rezando o breviário. Procurava sempre dizer
alguma palavra aos que trabalhavam nos campos, e com o rosário na mão,
embrenhava-se nas tortuosas veredas que cruzava por entre as espessuras de
tílias. Sua alma mística estava faminta de solidão e paz. No meio daquela
encantadora natureza, seu peito, acostumado aos puros eflúvios das brisas,
dilatava-se como lhe aprazia. Ah! Fazia bem em desfrutar; aproximava-se o tempo
em que não teria nem uma hora de repouso, e viveria como entre paredes, sem o
frescor do ar nem o calor do sol. Sua maior satisfação era rezar no bosque.
Sozinho ali com seu Deus, contemplava suas grandezas e servia-se de tudo, até
mesmo do canto das aves, para elevar-se até Ele”.
*****
Francis
TROCHU. El Cura de Ars, 9ª ed., Madri: Palabra, 1996.
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