“Quero que chorem por muito tempo os
seus lutos, que prestem demoradas homenagens aos mortos, porque a herança passa
lentamente de geração para geração”. (Cidadela, I, p. 17).
“Quando nenhum elemento estável liga
as gerações umas às outras, a troca deixa de ser possível e o tempo passa a
correr tão inútil como a areia de uma ampulheta”. (Cidadela, VI, p. 31).
“O tesouro interior transmite-se,
porém, não pela palavra, mas sim pela filiação do amor. E, de amor em amor, vão
legando uns aos outros esta herança. Basta romper o contato, uma só vez que
seja de geração para geração, e esse amor morrerá”. (Cidadela, XXII, p. 81).
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