“Só
a educação moral da juventude, baseada nos princípios sólidos da religião,
poderá livrar a família e a sociedade da corrupção dos costumes. Sem os
princípios religiosos, que constituem a garantia da moralidade nacional, muito
precário, e de resultados efêmeros, há de ser qualquer esforço contra os
desregramentos da vida.
Os
males que deploramos são consequências muito lógicas do ensino leigo e da
educação sem Deus. As crianças não aprendem mais pelo catecismo, que foi
varrido das escolas como coisa inútil e até prejudicial à liberdade de
pensamento. Os filhos gozam hoje na família de uma independência, que nunca
tiveram na sociedade os nossos antepassados. O princípio de autoridade,
menosprezado e amesquinhado na vida pública, também vai desaparecendo do lar
doméstico onde os pais são desrespeitados por questiúnculas insignificantes. A
chave de trinco no bolso do menino que chegou à puberdade é a porta aberta a
todos os vícios, e o passaporte da vadiagem desenfreada e livre”.
*****
Pe. R. Costa Rego. Revista A Cruz, n.2, 1919.
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