quinta-feira, 4 de outubro de 2018

A CAVALARIA NÃO MORRE


“Contam-nos que as cruzadas foram oito em número. Sim, é certo que oito estão terminadas. Mas a nona começa logo após e continua... E continua não nos campos de batalha, e os cavaleiros de França não lutam mais com armas de aço, senão pela palavra e pela pena, pelo sacrifício, pela oração e pelo exemplo. Quando um homem toma a si o cuidado de nossas almas, se esforça por dar-lhes mais pureza, mais fortidão, maior amor a Deus, maior caridade para com o próximo, mais fidelidade ao dever, esse homem é um cavaleiro.
(...)
Fazem parte dessa cavalaria aqueles que, na paróquia, nem a pobreza, nem os remoques, nem a ameaça podem arredar de suas práticas religiosas, e bem assim aqueles que repelem uma injúria dirigida a Nosso Senhor Jesus Cristo".
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René BAZIN (1853 – 1932). La douce France.



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