Mons. Pedro Anísio.
“(...) a escola tem por principal
escopo, não comunicar apenas aos meninos uma determinada soma de conhecimento,
tanto de aritmética, tanto de geografia, tanto de história, etc., mas formar o
espírito, desenvolver a personalidade, abrir na alma firmes e amplos fundamentos
que possam sustentar o caráter e a vida moral do educando.
A escola, para ser
escola, para corresponder à sua finalidade, deve ter valor educativo, deve
servir-se do ensino das diferentes disciplinas, dos objetos e circunstâncias
que se oferecem ao mestre em suas relações com os alunos para os conduzir à
prática do bem, ao cumprimento do dever, de sorte que, no dia de amanhã,
possam, com ânimo forte e varonil, fazer face às emergências da vida.
O grande dever do homem é servir a
Deus, na vocação própria que a Divina Providência lhe destinou para, assim,
alcançar a sua felicidade eterna.
(...) Sob o pretexto especioso de vencer o analfabetismo, multiplicam-se indefinidamente as noções acessórias, deixando-se de lado a educação moral. Nas aulas do Estado ateu não se fala de Deus e da Providência, despreza-se o seu nome, e tem-se como sobrecarga o ensino da religião.
(...) Sob o pretexto especioso de vencer o analfabetismo, multiplicam-se indefinidamente as noções acessórias, deixando-se de lado a educação moral. Nas aulas do Estado ateu não se fala de Deus e da Providência, despreza-se o seu nome, e tem-se como sobrecarga o ensino da religião.
Em lugar de cultivar nos jovens os
sentimentos de virtude, de amor de Deus, de piedade filial, de amor da Pátria,
de abnegação e sacrifício, a escola neutra transforma-se em seminário de
descrença e de dissolução moral.”.
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*A quem pertence a Educação, Revista A Ordem (Nov-Dez), 1933, p.
812-813.
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